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sábado, 12 de janeiro de 2013
TRABALHO 2 DE METODOLOGIA
OBJETIVO GERAL:
Possibilitar uma discussão sobre o uso da Dança como recurso motivador para
ampliar as relações sociais e interpessoais de crianças autistas.
OBJETIVOS ESPECIFICOS
· Investigar
a utilização da Dança como recurso pedagógico direcionado aos portadores deste
Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD);
· Refletir
a respeito da relação entre o Autismo e a Dança.
TRABALHO 1 DE METODOLOGIA
CONTEXTUALIZAÇÃO
As instituições de ensino regular no
Brasil são orientadas, por leis, a matricular as crianças com necessidades
especiais. Desse modo, a Constituição Federal de 1988 estabelece no capítulo
II, seção I, art. 205, que: “a
educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade...”. No artigo 208, inciso III, reassegura: “(...) atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Seguindo os princípios assegurados
na Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDBEN), institui que: “todas as crianças têm o direito de frequentar uma
escola e de serem alfabetizadas, respeitando as diferenças, os limites e as
possibilidades de cada um”. Em consonância aos mesmos princípios, as Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Art. 3º da resolução n°
2, de 11 de setembro de 2001, definem esta modalidade de ensino como um
processo educacional regido por uma proposta pedagógica apoiada por recursos e
serviços educacionais especiais que assegurem o desenvolvimento das
potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais
especiais.
Apesar dos avanços conquistados na
legislação, é sabido que nem todas as escolas públicas brasileiras possuem
estrutura adequada para garantir a inclusão efetiva dos alunos com Necessidades
Educacionais Especiais (NEE). Mesmo assim, a escola de ensino regular deve
ajustar o seu fazer pedagógico às especificidades dos alunos, priorizando-as,
com a intenção de fazer-se real a chamada ESCOLA PARA TODOS. Logo, os sistemas
educacionais devem modificar suas atitudes em relação a esses alunos de modo
que deem conta dessas necessidades.
Uma
das alternativas que visa promover o acolhimento dessas crianças com
necessidades especiais ao ambiente escolar tem sido a utilização da Dança como
instrumento pedagógico. Portanto, este trabalho tem como objetivo central
possibilitar uma discussão sobre o uso da Dança como recurso motivador para
ampliar as relações sociais e interpessoais de crianças autistas, além de
investigar a utilização da Dança como recurso pedagógico direcionado aos
portadores deste Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e refletir a
respeito da relação entre o Autismo e a Dança.
DELIMITAÇÃO
Uma maneira de se trabalhar com um indivíduo
autista é por intermédio da Dança, pois, de acordo com
estudiosos da área, este
método pode representar uma simulação de relação social, na medida em que os
corpos interagem e reagem, conseguindo sentir suas diferenças e/ou
características. Neste sentido, a Dança pode ser um importante método para
ajudá-los a desenvolver tanto o seu potencial intelectual quanto a sua
socialização. Sendo que o maior desafio é saber como fazê-lo.
Dessa forma, este
trabalho visa apresentar uma pesquisa de campo direcionada à utilização da
Dança com os alunos com NEE e responder à seguinte questão: A Dança
pode ser utilizada como recurso motivador para a socialização de crianças com Transtorno
Espectro Autistas (TEA) em todos os três níveis de Autismo?, tendo como
público-alvo alunos com TEA que, se define como sendo:
Uma síndrome comportamental com
etiologias diferentes, na qual o processo de desenvolvimento infantil
encontra-se profundamente distorcido. (...) caracterizada por um déficit na interação social visualizado pela
inabilidade de relacionamento com outras pessoas, combinando com déficits de
linguagem e alterações de comportamento. (GILLBERG, 1990, pág. 99 & 119)
Acredito que este estudo será de suma importância
para os professores de áreas como a Pedagogia, Educação Física e a própria
Arte. Um dos interesses é o de mostrar ao corpo acadêmico que a Dança pode ser
concebida como disciplina que merece estar no currículo escolar e não apenas
como mero complemento das áreas citadas e que pode colaborar com a socialização
destes alunos tanto quanto as demais.
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