terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Trabalho 3 de Metodologia!!!



JUSTIFICATIVA
Ressalto que minha motivação para elaborar esta Monografia partiu da experiência que tive com alunos autistas em um centro de apoio a estas crianças (2008) e duas escolas públicas (2009 – 2011), localizados em Ananindeua e uma destas, em Belém - PA.
Inicialmente, no ano de 2008, quando cursava Matemática (UEPA), comecei uma pesquisa sobre tal transtorno, envolvendo-o com a Matemática, que até o momento era uma área que eu tinha acabado de apoiar. Elaborei meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o intuito de reunir informações sobre como a Matemática estava sendo trabalha com estes alunos nas escolas públicas de ensino fundamental e médio da cidade de Belém.
Na escola de Ananindeua atuei por 03 anos e foi nesta que tive um contato ainda maior com um aluno autista. Como participante da área de Dança, comecei a pesquisar como envolver estas crianças nas atividades. Verifiquei que não poderia querer que dançassem como nós, ditos normais; entendi que necessitaria de outros artifícios, como utilizar objetos e elaborar movimentos coreográficos repetitivos, para que pudessem interagir de fato com elas, pois, de acordo com minha pesquisa anterior, essa técnica seria mais eficaz.
O presente trabalho tem por objetivo socializar os resultados de uma pesquisa bibliográfica referente a utilização da Dança como recurso motivador para as relações sociais e interpessoais de crianças autistas, na qual procurei responder a seguinte questão: De que maneira pode-se utilizar a dança como uma estratégia pedagógica para a promoção das relações sociais e interpessoais de crianças com autismo? Trata-se, portanto, de uma pesquisa campo, de natureza básica, com abordagem qualitativa e de cunho exploratório.
Os resultados da pesquisa bibliográfica indicaram que as possibilidades de utilização da dança na educação de crianças autistas são muito promissoras, já que a criança autista necessita ser estimulada, principalmente, através da visão e é neste contato que a Dança interfere, de forma positiva, na sua interação com o outro. Através do reconhecimento de seu corpo e do corpo do outro, a criança autista passa a compreender que o contato não se deve apenas a uma forma de necessidade, mas também a algo que lhe traga felicidade, satisfação, equilíbrio emocional e várias outras manifestações sinestésicas que sua identidade autística, infelizmente, não lhe permitiria compreender sem a mediação, neste caso, da Dança.

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