JUSTIFICATIVA
Ressalto que minha motivação para elaborar
esta Monografia partiu da experiência que tive com alunos autistas em um centro
de apoio a estas crianças (2008) e duas escolas públicas (2009 – 2011),
localizados em Ananindeua e uma destas, em Belém - PA.
Inicialmente, no ano de 2008, quando cursava
Matemática (UEPA), comecei uma pesquisa sobre tal transtorno, envolvendo-o com
a Matemática, que até o momento era uma área que eu tinha acabado de apoiar.
Elaborei meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o intuito de reunir
informações sobre como a Matemática estava sendo trabalha com estes alunos nas
escolas públicas de ensino fundamental e médio da cidade de Belém.
Na escola de Ananindeua atuei por 03 anos e
foi nesta que tive um contato ainda maior com um aluno autista. Como
participante da área de Dança, comecei a pesquisar como envolver estas crianças
nas atividades. Verifiquei que não poderia querer que dançassem como nós, ditos
normais; entendi que necessitaria de outros artifícios, como utilizar objetos e
elaborar movimentos coreográficos repetitivos, para que pudessem interagir de
fato com elas, pois, de acordo com minha pesquisa anterior, essa técnica seria
mais eficaz.
O presente trabalho tem por objetivo socializar os resultados de uma pesquisa
bibliográfica referente a utilização da Dança como recurso motivador para as
relações sociais e interpessoais de crianças autistas, na qual procurei
responder a seguinte questão: De que maneira pode-se utilizar a dança como uma
estratégia pedagógica para a promoção das relações sociais e interpessoais de
crianças com autismo? Trata-se, portanto, de
uma pesquisa campo, de natureza básica, com abordagem
qualitativa e de cunho exploratório.
Os resultados da pesquisa bibliográfica indicaram
que as possibilidades de utilização da dança na educação de crianças autistas
são muito promissoras, já que a criança autista necessita ser estimulada,
principalmente, através da visão e é neste contato que a Dança interfere, de
forma positiva, na sua interação com o outro. Através do reconhecimento de seu
corpo e do corpo do outro, a criança autista passa a compreender que o contato
não se deve apenas a uma forma de necessidade, mas também a algo que lhe traga
felicidade, satisfação, equilíbrio emocional e várias outras manifestações
sinestésicas que sua identidade autística, infelizmente, não lhe permitiria
compreender sem a mediação, neste caso, da Dança.
Muito bom!parabéns!! :)
ResponderExcluirMuito obrigado Hanna!!! que bom que está acompanhando o blog! Um abraço! :)
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